Descubra a Ligação Entre Mudanças de Residência na Infância e Depressão Adulta

Estudo Revela: Mudanças Frequentes de Casa na Infância Podem Aumentar Risco de Depressão na Vida Adulta

Descubra a Ligação Entre Mudanças de Residência na Infância e Depressão Adulta

25/JUL

Um estudo recente publicado na revista científica Jama Psychiatry sugere que mudanças frequentes de residência durante a infância e adolescência podem aumentar significativamente o risco de depressão na vida adulta. A pesquisa analisou os dados de quase 1,1 milhão de pessoas nascidas na Dinamarca entre 1981 e 2001, acompanhadas até a idade adulta. Dentre essas, pelo menos 35 mil foram diagnosticadas com depressão.

• Impacto das Mudanças Frequentes

Os resultados mostram que crianças e adolescentes que mudam de casa várias vezes antes dos 15 anos têm 40% mais chance de desenvolver depressão. Especificamente, crianças que mudam uma vez entre 10 e 15 anos têm 41% mais chance de serem diagnosticadas com depressão, enquanto aquelas que mudam duas ou mais vezes no mesmo período apresentam um risco 61% maior. O estudo destaca que o efeito das mudanças frequentes pode ser mais significativo do que crescer em bairros de baixa renda, que já são conhecidos por aumentar o risco de depressão.

• Importância de um Ambiente Estável

Crescer em um ambiente doméstico estável pode servir como uma proteção contra transtornos de saúde mental, pois a estabilidade residencial é essencial para o desenvolvimento emocional e social das crianças. Durante a infância, as crianças formam suas redes sociais através da escola e atividades extracurriculares. Mudanças frequentes podem interromper essas conexões, causando estresse e ansiedade.

•  Implicações Globais e Políticas

Embora o estudo tenha focado em indivíduos dinamarqueses, os pesquisadores acreditam que resultados semelhantes podem ser encontrados em outras partes do mundo. Eles enfatizam a necessidade de políticas que promovam a estabilidade residencial durante a infância, levando em conta as identidades regionais e culturais.

Para profissionais da saúde mental, é importante estar atento ao histórico de mudanças frequentes de residência ao diagnosticar e tratar depressão em adolescentes e adultos. Desenvolver estratégias para ajudar crianças e adolescentes a lidar com as mudanças pode ser uma forma eficaz de mitigar os riscos associados.

Formação Profissional para Enfrentar Desafios de Saúde Mental

Diante desses achados, a formação contínua dos profissionais da área de saúde mental torna-se ainda mais relevante. A Universidade Castelo Branco (UCB) oferece cursos de pós-graduação que podem capacitar os profissionais a lidar com esses desafios:

Gestão em Saúde Mental e Atenção Psicossocial: Este curso prepara os profissionais para gerenciar e implementar programas de saúde mental, essenciais para lidar com os impactos psicológicos das mudanças frequentes de residência.

Neuroaprendizagem e as Intervenções Cognitivas, Emocionais e Sociais: Este curso oferece uma compreensão aprofundada sobre como as mudanças frequentes podem impactar o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças e adolescentes.

Para saber mais sobre esses cursos e explorar outras opções de formação, acesse o site da Pós-graduação Universidade Castelo Branco (UCB). Capacite-se para fazer a diferença na vida de muitas pessoas e enfrentar os desafios da saúde mental com mais preparo e conhecimento.


Referência: JAMA Psychiatry. Mudanças frequentes de residência durante a infância. Disponível em: https://jamanetwork.com/journals/jamapsychiatry/fullarticle/2767935 .Acesso em: 25 jul. 2024.