90% DOS PROFISSIONAIS SOFREM COM LIDERANÇA TÓXICA: COMO MUDAR ISSO?

Uma pesquisa recente revelou que 90% dos profissionais já lidaram com líderes tóxicos em algum ponto de suas carreiras, com os millennials sendo os mais afetados.

A Nova Geração e a Saúde Mental

Com a chegada de profissionais mais jovens ao mercado de trabalho, temas como saúde mental e diversidade estão ganhando destaque. 

Liderança tóxica é quando o comportamento de um líder prejudica o ambiente de trabalho e a saúde mental dos colaboradores. A pesquisa do Talenses Group mostrou que 90% dos profissionais já enfrentaram líderes com comportamentos abusivos, como abuso de poder, manipulação emocional e comunicação agressiva. Outros sinais incluem excesso de controle, falta de reconhecimento e feedback, e indisponibilidade para ouvir a equipe.

Impacto nas Diferentes Gerações

A geração Y, ou millennials, parece ser a mais impactada, com mais de 90% relatando experiências negativas com liderança tóxica. Já a geração Z, que está começando agora no mercado de trabalho, relatou menos casos, possivelmente devido à menor experiência profissional. Mesmo assim, 77,4% já enfrentaram líderes tóxicos. Baby boomers e a geração X também não estão imunes, com 81,5% e 87,2% respectivamente relatando experiências semelhantes.

Diferenças de Percepção Entre Homens e Mulheres

Curiosamente, a percepção de toxicidade varia entre homens e mulheres. As mulheres tendem a identificar mais manipulação emocional como um traço tóxico (64%) em comparação aos homens (49%). Assédio moral ou sexual também foi mais citado por mulheres (6%) do que por homens (3%), indicando um impacto mais profundo nas mulheres.

Como Identificar um Ambiente de Trabalho Tóxico?

Para identificar um ambiente de trabalho tóxico, é importante observar altos índices de rotatividade de funcionários e a repercussão de denúncias. "A empresa começa a emitir vários sinais de que há problemas de liderança", alerta o especialista.

O Futuro da Liderança

Embora seja difícil imaginar um mundo sem líderes tóxicos, a postura dos jovens profissionais pode ser uma luz no fim do túnel. "A conscientização sobre a liderança tóxica é um bom primeiro passo", conclui o especialista.

Para os profissionais que atuam na área de gestão, recursos humanos e psicologia organizacional, entender os impactos da liderança tóxica é crucial. Esse conhecimento não só ajuda a identificar e mitigar problemas dentro das empresas, mas também é essencial para orientar e aconselhar os pacientes que enfrentam essas situações. A capacidade de reconhecer os sinais de uma liderança tóxica e implementar estratégias eficazes pode transformar a qualidade de vida dos colaboradores e, consequentemente, a produtividade e o ambiente de trabalho como um todo.

Se você deseja se aprofundar no tema e buscar soluções práticas, investir em uma formação específica pode ser um caminho transformador. Por exemplo, um MBA em Gestão de Recursos Humanos pode fornecer as ferramentas necessárias para criar ambientes de trabalho saudáveis e gerenciar equipes de maneira eficiente. Da mesma forma, um curso em Psicologia Organizacional pode ajudar a entender melhor o comportamento humano dentro das organizações, facilitando a identificação e mitigação da liderança tóxica. E para quem busca aprimorar suas habilidades de comunicação, o MBA em Comunicação Corporativa, Planejamento e Gestão pode ser uma excelente escolha, desenvolvendo habilidades essenciais para evitar comportamentos tóxicos.

Esses cursos são apenas algumas das opções disponíveis. Para conhecer todas as oportunidades de pós-graduação que podem ajudar a transformar o ambiente de trabalho, acesse o site da Pós-Graduação UCB e descubra mais.

E aí, você já passou por isso? Como foi a sua experiência? Compartilhe suas histórias e vamos continuar essa conversa. Afinal, todos merecemos um ambiente de trabalho saudável e produtivo.

Referência: FORBES Brasil. Liderança tóxica: novas gerações podem mudar o ambiente de trabalho? Disponível em: https://forbes.com.br/carreira/2024/06/lideranca-toxica-novas-geracoes-podem-mudar-o-ambiente-de-trabalho/. Acesso em: 13 jun. 2024.