Energia Limpa em Foco, Google Implementa Energia Geotérmica em seus Servidores
O Google começou a usar energia geotérmica, que é uma fonte de energia renovável e sem emissão de carbono, para alimentar seus servidores.
08/DEZ
Isso é algo novo na indústria, um marco, e já está acontecendo nos centros de dados (datacenters) do Google em Nevada, nos EUA. A energia geotérmica é feita a partir do calor que vem do interior da Terra, o que significa que é uma fonte constante e totalmente renovável.
Isso foi possível graças a uma parceria entre o Google e uma empresa iniciante(startup) chamada Fervo, que começou em 2021. A Fervo usou técnicas de perfuração que são normalmente usadas na indústria de petróleo e gás para cavar dois poços horizontais em Nevada. Isso permitiu que eles gerassem energia renovável o tempo todo, sem produzir gases poluentes. Além disso, a Fervo usa cabos de fibra óptica para coletar informações sobre o poço em tempo real, como o fluxo, a temperatura e o quão bem o sistema geotérmico está funcionando.
Mesmo sendo uma boa opção de energia limpa, a energia geotérmica não é muito usada. Segundo o Google, isso acontece porque as tecnologias tradicionais só podem ser usadas de maneira econômica em áreas onde o calor subterrâneo é fácil de acessar. A empresa também destaca que a energia geotérmica pode ser útil para outras coisas além de servidores. Para explorar isso, o Google se juntou ao Projeto InnerSpace, uma organização sem fins lucrativos que trabalha no desenvolvimento de soluções geotérmicas ao redor do mundo.
No momento, as perfurações em Nevada geram 3,5 megawatts de energia, o suficiente para fornecer energia para cerca de 2.625 casas. No entanto, um novo projeto em Utah planeja gerar 400 MW até 2028. Isso é especialmente importante, já que as grandes empresas de tecnologia são responsáveis por mais de 50 milhões de toneladas de CO2 no ar.
O Google tem como objetivo não produzir mais carbono em todas as suas operações até 2030. Em um contexto mais amplo, espera-se que a energia geotérmica represente 3,5% da eletricidade do mundo até 2050.
Se você tem interesse em aprender mais sobre energia limpa e quer se especializar nesse campo, há uma variedade de cursos de pós-graduação que podem ser relevantes.
Gestão, Auditoria e Perícia Ambiental: oferece um panorama completo sobre as melhores práticas de gestão ambiental, incluindo o uso de energias limpas e renováveis.
Engenharia e Controle Ambiental: aborda técnicas de engenharia aplicadas à preservação do meio ambiente e ao uso de energia limpa.
Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos: foca na gestão eficiente da água, um recurso essencial que pode ser usado na geração de energia limpa.
Além desses, há diversos outros cursos na área ambiental que também abordam aspectos importantes da sustentabilidade e podem oferecer insights valiosos para quem deseja se especializar em energia limpa, como a geotérmica, e entender como elas podem ser exploradas de maneira econômica e eficiente.
No caso específico do Google, a empresa contou com a expertise da startup Fervo, que utilizou técnicas avançadas de perfuração e monitoramento para viabilizar o uso da energia geotérmica. Essas técnicas e tecnologias estão entre os tópicos abordados em cursos como o de Engenharia de Materiais e Corrosão ou MBA em Gerenciamento de Riscos e Segurança Industrial.
Por fim, a decisão do Google de investir em energia geotérmica também está alinhada com as discussões sobre desenvolvimento sustentável e redução das emissões de carbono, temas que são centrais em cursos de MBA em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável ou Planejamento Urbano e Gestão Ambiental de Cidades. Assim, a realização de cursos de pós-graduação na área ambiental pode contribuir para a compreensão e aprofundamento sobre o uso da energia limpa e outras práticas sustentáveis.
Referência: Adaptado: GIZMODO BRASIL. Servidores do Google começam a ser alimentados por energia das rochas.