OMS prevê que sedentarismo afetará mais de 500 milhões de pessoas com doenças até 2030
O sedentarismo, caracterizado pela falta ou redução de atividades físicas, está se tornando uma preocupação crescente para a saúde global. A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que até 2030, mais de 500 milhões de pessoas em todo o mundo serão afetadas por doenças relacionadas ao sedentarismo.
24/NOV
Segundo a OMS, o sedentarismo é um dos dez principais fatores de risco para a mortalidade global. A falta de atividade física pode levar a várias doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e certos tipos de câncer.
A OMS estima que cerca de 3,2 milhões de mortes por ano são atribuídas ao sedentarismo. Além disso, acredita-se que a inatividade física seja a principal causa de aproximadamente 21-25% dos cânceres de mama e cólon, 27% dos casos de diabetes e cerca de 30% da carga de doença isquêmica do coração.
A organização alerta que a prevalência do sedentarismo está aumentando em muitos países, com consequências graves para a saúde da população e para a sobrecarga dos sistemas de saúde. A OMS recomenda que os adultos façam pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana, ou 75 minutos de atividade física intensa por semana, ou uma combinação equivalente de atividades moderadas e intensas.
A OMS também enfatiza a importância de políticas públicas que promovam a atividade física e a redução do sedentarismo, como a criação de espaços públicos seguros para atividades físicas, a promoção de programas de atividade física nas escolas e no local de trabalho, e a implementação de campanhas de conscientização sobre os riscos do sedentarismo.
A luta contra o sedentarismo é uma responsabilidade coletiva que envolve governos, setor de saúde, escolas, empregadores e indivíduos. A OMS pede a todos que se movam mais e se sentem menos para melhorar a saúde e o bem-estar e prevenir doenças crônicas.
Referência:
Organização Mundial da Saúde. Inatividade física: um problema de saúde pública global.
Organização Mundial da Saúde (OMS). Sedentarismo: um problema global de saúde