Uma breve história sobre a ocupação da Amazônia

Você tem ideia de que, há mais de 14 mil anos, levas de imigrantes asiáticos chegaram ao vale do Amazonas?

Pois é, foi exatamente assim que aconteceu. 

À medida que aquelas populações começaram a desenvolver a agricultura (e viver numa mesma área de terra) emergiram na região as mais diversas sociedades indígenas.

Esses povos mais desenvolvidos viveram na Amazônia cerca de 2 mil anos antes da chegada dos europeus manejando a floresta de forma adaptada.

Era da mata que eles extraíam os recursos necessários para a sua sobrevivência e desenvolvimento.

Quando os europeus, enfim, chegaram ao rio Amazonas, no século 16, encontraram uma floresta habitada – culturalmente falando – por povos indígenas diversos que compunham populações numerosas.

Durante a conquista e a colonização portuguesa desse território, infelizmente, as populações indígenas foram drasticamente reduzidas, especialmente por conta das doenças trazidas pelos europeus.

Avançando na linha do tempo e chegando ao século 19, encontramos uma Amazônia composta – principalmente – por indivíduos miscigenados (índios, brancos e negros) que deixaram de concentrar seus esforços na coleta de produtos naturais e na agricultura para viver em função do grande do ciclo econômico da borracha. 

Tal ciclo enriqueceu os barões de Belém e Manaus e promoveu o desenvolvimento arquitetônico e cultural dessas duas principais cidades amazônicas.

Enfim, atingimos o século 21 e o retrato da região é bem diferente daquele que os europeus encontraram no século 16. 

Atualmente, o grande desafio dos povos que habitam a Amazônia – a maior floresta tropical do mundo – é conseguir associar desenvolvimento econômico e proteção de seus recursos naturais. Para tal, muitas iniciativas (como a criação de áreas protegidas -- Unidades de Conservação, Terras Indígenas e Terras Quilombolas -- e o combate ao desmatamento) vem sendo desenvolvidas.

[Fonte: imazon.org.br]