Atuação na Educação Infantil requer predicados específicos

Só quando os pais se viram às voltas com suas crianças em casa, nas 24 horas do dia, por meses seguidos, é que se deram conta da nobreza e da valentia dos profissionais que se especializaram em cuidar da educação não de uma ou duas, mas de 20, 30 crianças – cheias de energia – dentro de uma sala de aula.

Claro que não podemos deixar de lado os profissionais da Saúde. Ele, sem dúvida, constituem a tradução mais literal deste ano pandêmico, mas os professores – como já dissemos, em especial os da Educação Infantil – não ficam atrás.

Sim, porque a atividade pode parecer bem simples, afinal “são apenas crianças”, mas é justamente por este dado que tudo torna-se muito mais delicado, mais complicado (especialmente se lembrarmos que o ano letivo foi quase inteiro cumprido bem longe das salas de aula).

Para atuar junto aos pequenos é preciso, antes de qualquer coisa, ser paciente. Sim, porque muitas das atitudes de uma criança podem parecer, de cara, movidas por sentimentos como rancor, raiva, inveja ou vingança, mas, em verdade, podem – perfeitamente – ser apenas atitudes quase instintivas.

São só crianças, lembra? Elas ainda não têm formada, no cérebro, a noção plena de bem e mal, de justo ou injusto. Isso vai depender da criação que elas trazem de casa, do ambiente, enfim, de uma série de fatores.

Cuidar da educação da galera miúda também requer habilidade para incentivar todos os alunos de maneira absolutamente igual.

São fundamentais o pleno esforço e a total atenção para que, por exemplo, crianças com pouca aptidão (ou deficiência em alguns pontos) não sejam relegadas a segundo plano. Isso, realmente, acarreta em resultado ruim no futuro.

Enfim, brincar muito com as crianças, tomar cuidado com o que é falado perto delas e entender que a tecnologia pode ser amiga de mestres e alunos são alguns dos requisitos fundamentais para quem pretende atuar na Educação Infantil.

Fácil? Longe de ser!

Estimulante? Muito, sem dúvida! 

Será que este é o seu caminho profissional?

Bom trabalho!

[Fonte: www.educamundo.com.br]