Já ouviu falar em hiporexia? Saiba o que é e como tratar

Até aí...nada de novo. Mas você já parou para pensar naqueles que, no extremo oposto, não conseguem comer porque, simplesmente, não têm apetite?

Sim, este pessoal existe também. São os hiporéxicos. Eles costumam estar entre os idosos e pacientes hospitalizados, mas, visto que atravessamos um período estressante, podem, perfeitamente, ser encontrados em meio à população em geral. 

Muito bem, a hiporexia (ou falta de apetite) pode acarretar – segundo estudo divulgado pelo periódico Nursing Older People – consequências graves, como a perda de peso involuntária e a deficiência nutricional.

Ainda segundo a publicação científica, a regulação do apetite é complexa e não é possível apontar apenas um fator ligado à sua adulteração. Sim, porque podem ser envolvidos no problema os sistemas digestivo, endócrino, sensorial e cerebral.

Mas, superficialmente falando, especialistas indicam que o apetite é controlado – principalmente – por sensores presentes no intestino que respondem à presença (ou ausência) física de comida, além de seus componentes, como a gordura ou a proteína.

Vale registrar que a vontade de consumir uma determinada refeição está intimamente ligada aos nossos sentidos. Isso significa, ainda segundo os cientistas, que olfato, paladar e a visão podem estar relacionados à hiporexia. 

É fácil de entender: quando não sentimos o cheiro e o gosto da comida (ou não a enxergamos), há uma redução natural do apetite que acontece por encolhimento do estímulo e do prazer ao comer.

Ok, nos idosos, a falta de apetite pode aparecer por conta das mudanças fisiológicas do corpo (que acontecem, naturalmente, durante o envelhecimento). Mas....e quem não está neste grupo, mas está às voltas com o problema? Como proceder?

Bom, a primeira providência é tentar identificar os sinais característicos da hiporexia (como boca seca, perda de peso constante ou falta de olfato e paladar). Assim que eles forem identificados, a recomendação é procurar um (a) nutricionista para aprender como tratar cada sintoma. 

E existem, também, recursos simples, “caseiros”, que podem ser bem úteis para contornar o problema. Entre eles está o incentivo às refeições em família e em grupos de amigos, em ambientes aprazíveis. 

[Fonte: nutritotal.com.br]