Quarentena mexe, também, com a qualidade o sono. Saiba como driblar a insônia em tempos de pandemia

Neurologistas explicam. Eles dizem que os sonhos constituem mecanismo biológico que, com base em dados do passado, tenta simular futuros possíveis.

Significa dizer que quando estamos diante um perigo muito grande, nossos sonhos tendem a tentar lidar com tal situação e resolver o problema de inúmeras maneiras diferentes.

Contamos, em nosso corpo, com hormônios que controlam o sono e o processo do despertar. A melatonina, por exemplo, é o hormônio da escuridão, que ajuda a dormir. Já o cortisol nos ajuda a sair da cama. É por isso que, na parte da manhã, é alta a liberação de cortisol. À medida que o dia vai passando, essa “descarga” vai diminuindo para que possamos descansar.

Para ajudar na regulação do sono nesses tempos de isolamento, especialistas aconselham aproveitar o sol da manhã (que ajuda na hora do sono) e, à noite, evitar a claridade de celulares e tablets, por exemplo, que só atrapalha.

Vale enfatizar, também, a importância de uma alimentação adequada, especialmente neste período, tão diferente para todos. 

Sim, a forma como comemos interfere – diretamente – na qualidade do nosso sono. 

Monica Andersen, diretora do Instituto do Sono/SP, por exemplo, recomenda a redução da quantidade de comida à noite e diz que o leite tem uma substância que pode ser promotora do sono. 

Andrea Bacelar, presidente da Associação Brasileira do Sono, completa com outra dica: o último elemento cafeinado do dia de alguém que queira dormir bem deve ser após o almoço. 

Por último, vamos falar sobre bebidas alcoólicas: a ingestão delas diminui a quantidade de sonhos e não é só isso, não! Podem promover um efeito bifásico, primeiro estimulante e, depois, depressor. Isso atrapalha, e muito, a qualidade do sono.

Tudo anotado aí?

Bom descanso!

[Fonte: G1 // Fantástico]