Você sabe diferenciar ansiedade de fobia e de ataque de pânico?

Idosos, como sabemos, constituem o grupo de risco, e, como não é difícil imaginar, eles – os que têm mais idade – ou mesmo os mais novos, diante da falta de certeza sobre qualquer coisa relativa à doença, podem apresentar transtornos do universo psiquiátrico.

Como diferenciar, por exemplo, transtorno de ansiedade generalizada das fobias e de um ataque de pânico?

Vamos lá...

O Transtorno de Ansiedade Generalizada é uma inquietação excessiva, com diferentes eventos ou atividades, ou seja, pode afetar – por exemplo – a vida social, acadêmica, profissional e amorosa. De acordo com Eduardo Tancredi Pinheiro, graduado em Psiquiatria pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSPE/SP), neste caso, “a pessoa não consegue controlar a preocupação, se sente inquieta ou com a sensação de estar sempre com os nervos à flor da pele".

No caso das fobias – enquanto no transtorno de ansiedade generalizada a pessoa pode reagir a qualquer fato considerando-o ameaçador – há um desencadeante nítido, uma circunstância específica que provoca medo intenso e racional. É aí que aparece a ansiedade intensa, que busca se esquivar do objeto que provoca a fobia ou tentar suportá-lo. 

Instala-se, então, o sofrimento.

Agora vamos falar sobre o ataque de pânico. Ele se caracteriza por um surto abrupto de medo ou desconforto intenso. “O pânico vem de forma súbita, sem um desencadeante (como acontece na fobia) e atinge o pico em no máximo 10 minutos”, conta Jemima Curci Da Silva, médica psiquiatria do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

É por isso que é importantíssimo saber diferenciar cada um para que se possa estabelecer a estratégia de tratamento mais correta.

[Fonte: UOL // Viva Bem]