Vem aí...o Imposto de Renda! Entenda o porquê de pagarmos o tributo
Já marque aí na sua agenda: 30 de abril, uma quinta-feira, às 23h59.
13/MAR
Este é o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda para todos os que receberam, no ano passado, rendimentos tributáveis – como salários e aluguéis – cuja soma anual foi superior a R$ 28.559,70.
Você está nessa faixa? Sim? Não?
Bom, independente de qual tenha sido a sua resposta, uma pergunta que sempre surge nesta época do ano é....por que, mesmo, temos de pagar imposto de renda?
Bom, primeiro, vamos te contar quando e como surgiu o referido sistema de coleta.
Já faz um tempinho aí, viu?
Tudo começou durante o reinado de D.Pedro II (1840-1889). Pouquíssimo tempo depois, em 1891, quando a República já tinha substituído a Monarquia por aqui, tentou-se instituir sobre a população algo parecido com o tributo que conhecemos hoje. Sem sucesso.
O projeto só obteve êxito em 1924, depois de o governo passar um ano planejando a instituição de tarifa a ser paga pelos cidadãos brasileiros.
Mas...para quê, afinal, serve esse negócio de declarar imposto de renda?
O ato de cada indivíduo listar – por meio da Declaração de Ajuste Anual para IRPF (Imposto de Renda sobre Pessoas Físicas) – seus gastos e ganhos no ano anterior, como, por exemplo, salário, casa e carro, contribui (pelo menos em tese) para que ocorra uma melhor distribuição de renda no país.
O imposto de renda, na essência, é uma iniciativa que visa a promoção de melhoria na qualidade de vida da população visto que foi estruturado para garantir a melhor distribuição de renda no Brasil.
De acordo com o Ministério da Fazenda, programas como o “Bolsa Família” e o “Fome Zero”, por exemplo, recebem contribuições do que é arrecadado pelo Imposto de Renda. Além disso, áreas como a Saúde e a Educação, pilares fundamentais, também deverão receber uma parcela do valor.
A coisa toda já foi bem mais difícil. O processo era analógico e bem complicado. Fazer a declaração do Imposto de Renda era uma tarefa complexa. Até 2017. No ano em questão foi lançado um programa que permite que, após o preenchimento dos dados principais, o documento novo, já pronto, seja criado. A partir disso, se o contribuinte pagou valor acima do necessário, o dinheiro a mais é devolvido. Já na situação contrária, se o pagamento efetuado pelo (a) declarante não foi suficiente, o programa gera um novo boleto para que ocorra o pagamento do valor faltante.
E então? Já fez o seu?
Confira, de novo, lá no comecinho, o prazo final para a entrega e já vá se organizando aí. Não vá deixar para a última hora, hein?
[Fonte: www.megacurioso.com.br]