Saiba qual é – segundo especialistas – a técnica certa para ressuscitação após uma parada cardíaca
Esqueça a conhecida respiração boca a boca.

05/JUL
Quando o assunto é técnica de ressuscitação, após parada cardíaca, especialistas dizem que os únicos procedimentos que podem evitar a morte de alguém são as técnicas de compressão pulmonar e o uso correto do desfibrilador externo automático.
“O mais importante na ressuscitação é fazer os procedimentos com simplicidade e prontidão”, diz o cardiologista Sérgio Timerman, diretor do Laboratório de Treinamento e Simulação em Emergências Cardiovasculares do Instituto do Coração (Incor).
Segundo o especialista, atualmente, a principal causa de morte súbita é a parada cardíaca fulminante e entre as deflagradoras do problema estão as doenças cardiovasculares, coronarianas, cerebrovasculares, além da embolia pulmonar.
Conseguir diagnosticar as causas da parada aumenta – muito – as chances de ressuscitação.
É importante ter em mente que, depois que o coração para, as chances de a pessoa morrer aumentam 10% a cada minuto que passa.
Por isso, o recomendado é – em primeiríssimo lugar – uma vez detectada a parada cardíaca, chamar socorro especializado. E, enquanto a ajuda não chega, iniciar o processo de ressuscitação.
E como é que se faz?
Aprenda com a gente:
- Realize compressões torácicas de forma que o coração volte, pelo menos, a cem batimentos por minuto;
- Na compressão, o tórax adulto deve ser afundado até 5 cm. Em caso de crianças, de 3 a 4 cm;
- É determinante deixar o tórax voltar ao seu nível normal antes de fazer uma nova compressão;
- Os ciclos de compressão devem ser cumpridos por, no mínimo, dois minutos e as aplicações devem ser feitas com regularidade.
A respiração boca a boca, como já te contamos lá no comecinho, foi abolida do protocolo cumprido por leigos. Muita gente não sabe, mas o corpo conta com reserva de oxigênio suficiente para 10 minutos após a parada cardíaca.
E por que é tão importante que a parada cardíaca seja identificada rápido para que o socorro seja acionado – igualmente – de forma ágil?
É que – ainda segundo os especialistas – se for, mesmo, necessário o uso do desfibrilador, o ideal é que o primeiro choque seja aplicado cinco minutos após a cessação dos batimentos cardíacos do indivíduo.
[Fonte: iG // Saúde]