Cursando Direito aqui, mas louco (a) para atuar profissionalmente no exterior? Conhecendo as regras do país no qual deseja advogar...é totalmente possível!

Que excelente projeto de vida, parabéns!

Vez ou outra, nós podemos apostar, bate aqueeela insegurança, não bate?

Um medo de não dar certo...

Você faz bem em se cercar de todos os cuidados para que seu sonho possa se tornar real, sem sustos, mas, saiba que, se organizar tudo direitinho, não tem erro, é só pegar o avião e carimbar o passaporte...

Para advogar em outros países, você deve saber (se não sabe, a gente te conta), é preciso estar bem atento (a) à legislação de cada nação. Nos EUA, por exemplo, cada estado da federação é independente para definir tais regras. Muitos estados – como Nova Iorque, Flórida e D.C. – permitem que advogados formados em outros países atuem, de forma integral e legal, por lá. Porém, já saiba aí, para poder advogar será preciso que você faça um curso de pelo menos um ano (LLM – uma espécie de mestrado profissional) e, depois, que passe no exame da Ordem dos Advogados dos referidos estados. O que isso quer dizer? Exatamente isso que você entendeu: passar na OAB, aqui, não te gabarita para trabalhar lá.

Mas se o seu sonho de consumo é trabalhar no Canadá, por exemplo, as regras já são outras. Advogados brasileiros devem aplicar por lá, no dia a dia da profissão, a lei brasileira. Por quê? Porque, como profissionais estrangeiros associados, eles são contratados exatamente para que façam ponte entre as leis canadenses e as brasileiras, o que pode ser bem estratégico em casos de multinacionais. Também vai ser exigido o cursar de disciplinas sobre Direito canadense e as realizações de um estágio (articling) e de um exame de proficiência em Direito canadense.

Tá, tá, mas seu grande sonho – meeeessmooo – é atuar juridicamente em grandes organizações internacionais, como o Banco Mundial, a Organização das Nações Unidas, a Organização Mundial do Comércio e a Organização Mundial da Propriedade Intelectual?

Vamos lá, mãos à obra!

É preciso que você saiba que cada um desses órgãos apresenta demandas profissionais e processos seletivos beeem diferenciados, maass, em geral, costumam exigir título de mestre ou doutor, alguns anos de experiência e, claro, fluência em línguas estrangeiras (especialmente o inglês).

E então?

Olha 2019 já “correndo solto”!

Tá na hora de começar a se organizar direitinho para dar o salto profissional com o qual você vem sonhando!

Boa sorte!

[Fonte: blog.juriscorrespondente.com.br]