Julio Verne não foi tão fictício assim! Pesquisa revela que, abaixo de nossos pés, vive um ecossistema com quase o dobro da área dos oceanos que conhecemos
Chega mais que agora nós vamos conversar sobre Julio Verne, ou melhor, sobre o famoso livro de ficção científica escrito pelo francês, “Viagem ao Centro da Terra”.
16/JAN
Já leu?
Sim? Não?
O livro narra as aventuras do professor Lidenbrock e de seu sobrinho – o jovem Axel – que, após decifrarem o enigma de um velho pergaminho, deparam-se com um fascinante desafio: a possibilidade de chegar ao centro da Terra seguindo o relato de um cientista do século XII.
A menção à obra clássica, lançada em 1864, tem por intuito contar que – bem longe da ficção e com os pés fincados na estonteante realidade – um estudo do Observatório Deep Carbon (realizado por grupo de mais de mil cientistas, de 52 países) revelou que – sim! – existe um universo, com quase o dobro do tamanho de todos os oceanos, vivendo sob os nossos pés, nas profundezas do planeta Terra.
Já imaginou?
Uau!
Perfurando 2,5 km no fundo do mar e recolhendo amostras de micróbios de minas no continente (e em buracos com mais de 5 km de profundidade), os estudiosos descobriram que – mesmo sob calor extremo, sem luz e com poucas opções de alimentação – existem de 15 a 23 bilhões de toneladas de microorganismos praticamente desconhecidos pela Ciência.
Como diria o outro...“mas...meniiinooo(a)!”.
“Explorar a profundidade da subsuperfície é como explorar a floresta amazônica. Há vida em toda parte, e em todos os lugares há uma imensa abundância de organismos inesperados e incomuns”, disse Mitch Sogin, do Laboratório Biológico Marinho Woods Hole.
E não é que as aventuras de Axel, o personagem principal da obra de Julio Verne, não são tããoo fictícias assim?
Esta você não imaginava!
[Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br]