Escaner super tecnológico traz acréscimos importantes para a História ao revelar estruturas maias escondidas sob a floresta na Guatemala

Lembra quando, ainda na escola, você estudou a civilização Maia?

Escaner super tecnológico traz acréscimos importantes para a História ao revelar estruturas maias escondidas sob a floresta na Guatemala

11/DEZ

A referida cultura teve seu ápice no chamado período clássico até que entrou em decadência, no pós-clássico, entre os anos 900 e 1200 d.C.

Pois é, os Maias se foram, mas deixaram registros riquíssimos de sua linhagem para a Humanidade em territórios que, hoje, abrangem Guatemala, México, Belize, El Salvador e Honduras.

A cada nova incursão por um desses lugares, arqueólogos descobrem mais uma contribuição cultural magnífica deixada por aqueles que tinham seu império como um representante dos deuses na Terra.

A mais recente foi trazida aos olhos do mundo por meio de um escâner de alta tecnologia que detectou cerca de 60 mil estruturas arqueológicas maias, ocultas sob o solo e a floresta densa, no norte da Guatemala.

Entre as descobertas estão novos centros urbanos com calçadas, casas, terraços, centros cerimoniais, canais de irrigação e fortificações, entre outros, contou – em coletiva de imprensa – o americano Marcello Canuto, um dos diretores do estudo.

As relíquias foram encontradas nos dois últimos anos com tecnologia LiDAR (Light Detection And Ranging), que – por meio de sensores em uma aeronave – escaneou uma área de 2.100 km² no departamento de El Petén, na fronteira com o México e Belize.

Uma das revelações mais comemoradas foi a localização de uma nova pirâmide, de 30 metros, que, primeiramente, havia sido identificada como um morro natural em Tikal, o principal sítio arqueológico do país centro-americano.

No mesmo local, ainda foram identificados um sistema de fosso e uma muralha de 14 km.

Feliz com a descoberta, Canuto disse, aliviado: “Agora não é necessário cortar a mata para ver o que há por baixo”.

A cultura mundial fica feliz, mas a natureza fica mais ainda.  


[Fonte: https://oglobo.globo.com]