Tecnologia em xeque: pesquisa revelou que jogos e demais distrações, em excesso, provocam ansiedade e depressão em crianças e adolescentes
Sabe aquela mãe (ou parente) zelosa (a) que reclama quando crianças / adolescentes passam muitas horas em frente às telinhas tecnólogicas?
06/NOV
Não, esta pessoa não está sendo chatérrima nem privando o (a) jovem em questão de participar do cotidiano característico da idade.
O adulto só está prezando pela saúde mental de quem deseja proteger.
Saúde mental?
Sim!
Estudiosos americanos publicaram – recentemente – artigo onde pode-se conferir que muito tempo gasto em jogos, smartphones está associado a níveis elevados e a diagnósticos de ansiedade ou depressão em crianças a partir dos 2 anos de idade.
Dois anos de idade?
Mas quem já deixa uma criança dessa idade mexer com tecnologia?
Muita gente!
Talvez alguém do seu entorno e você nem se dê conta. Já ouviu falar da “babá eletrônica”? Pois é, se “ontem” foi a televisão, hoje são as diversas telinhas que a tecnologia oferece.
No estudo que realizaram em conjunto, Jean Twenge – psicólogo da Universidade Estadual de San Diego – e Keith Campbell – professor de psicologia da Universidade da Geórgia – revelaram que, mesmo depois de passarem apenas uma hora por dia diante de telas tecnológicas, crianças e adolescentes podem começar a ter menos curiosidade, menor autocontrole, menos estabilidade emocional e maior incapacidade de terminar tarefas.
Assustador, não?
Pois é, por isso o controle da regularidade de acesso aos dispositivos é mais do que necessário!
Tá, mas o que é recomendado então?
Já que não é possível manter crianças e jovens dentro de uma bolha, afastados dos recursos tecnológicos disponíveis, qual o tempo – seguro – indicado para que as telinhas não prejudiquem a saúde mental do pessoalzinho mais novo?
De acordo com os pesquisadores, uma hora por dia é o ideal para crianças de 2 a 5 anos. E duas horas – no máááximo – para crianças e adolescentes em idade escolar.
Você riu – muito! – aí desse número, né? A gente sabe...
Impossível?
É preciso tentar!
É a sanidade mental dos nossos jovens em jogo (e não é o de videogame!).
[Fonte: G1 // Bem Estar]