Virose: diagnóstico deve ser baseado em resultados de exames que devem ser pedidos para identificar quadro clínico e evitar agravamento do mesmo
Quantas vezes você não ouviu (ou alguém te contou que ouviu) um (a) médico (a) aplacando agonia de paciente dizendo que o mal-estar sentido não passa de virose?
15/SET
Pois é, já se ouviu tanto essa palavrinha em consultórios que – realmente – dá para perder a confiança no (a) profissional de Medicina quando ele (a) dispara tal diagnóstico.
A questão é que se, na maioria das vezes, os doutores lançam mão de tal expediente para acalmar os ânimos já que não se trata de nada sério, em muitas outras ocasiões, pode-se estar – de fato – diante de vírus (os mais variados) que podem ocasionar um sem número de sinais e sintomas, como febre, mal estar, náuseas, vômitos, diarreias, problemas respiratórios, lesões na pele e nas mucosas, problemas cardíacos ou renais e até meningites.
Por isso, ainda que – aparentemente – o incômodo tenha sido provocado por algo simples, a recomendação é fazer, sempre, uma avaliação completa com anamnese (história clínica) e exame físico.
E, se necessário, completar com pedido de exames laboratoriais.
Mas precisa de tudo isso?
Sim, precisa. Com saúde não se brinca.
Uma afecção viral pode ser benigna ou ser muito complexa e acabar causando problemas a curto, médio e longo prazo.
É preciso ter em mente que, se uma virose respiratória pode ser determinada como simples resfriado, por outro lado, uma coriza – aparentemente inocente – também tem chance de levar a uma pneumonia de difícil evolução.
[Fonte: Veja.com]