É possível, sim, implementar a prática de Tênis na escola. E os alunos só têm a ganhar com o esporte
Tá bom, então comecemos a pensar nos conteúdos curriculares para o ano que vem...
20/AGO
Mas...já?
Já, ué! 2018 está passando rápido.
O que poderemos ter na previsão das aulas de Educação Física em 2019?
Uhmm...futebol, vôlei, basquete, talvez handball....e tênis.
Tênis??
Sim, tênis! Não o calçado que veste os pés, mas o esporte que consagrou nosso Gustavo Kuerten.
Mas como introduzir o tênis na escola? O material é caro!
Veja como é possível adaptar de acordo com o orçamento do qual se dispõe!
A raquete usada pode ser fabricada em madeira (cedro, por ser resistente e leve) devendo ter o diâmetro de 12 a 15 cm e comprimento da cabeça entre 15 e 20 cm (forma elíptica). O comprimento total da raquete (cabeça mais cabo) não deve ultrapassar 35 cm.
A bola não precisa, obrigatoriamente, ser a oficial (que é, de fato, mais cara). Pode ser qualquer tipo de bola que pique e que seja de circunferência semelhante a uma bola oficial.
E, finalmente, a rede (divisória da quadra) pode ser facilmente substituída por cordas de nylon (ou elásticos, barbantes, etc.) amarradas em cadeiras ou mesas. A altura da rede não deve ultrapassar 80 cm do solo.
Viu?
É possível!
E é muito benéfico!
Especialistas contam que a prática do Tênis estimula e desenvolve as capacidades aeróbia e anaeróbia do indivíduo, requerendo força e resistência muscular significativa, coordenação, agilidade e equilíbrio.
Além disso, já foi referido que jovens jogadores de Tênis apresentaram resultados mais elevados nos índices de vigor, otimismo e autoestima e resultados mais baixos em depressão, ressentimento, confusão, ansiedade e tensão, quando comparados com outros atletas e não atletas.
Então? Que tal, hein?
Ah, já se animou aí e já quer tentar introduzir o referido esporte na escola ainda este ano?
Vá em frente! Seus alunos só têm a ganhar!
Autores que já escreveram sobre o assunto revelaram que o Tênis tem o aporte de desenvolver três pontos de coordenação: desenvolvimento da coordenação grossa, desenvolvimento da coordenação fina e estabilização da coordenação fina.
Não é excelente?
Boa aula!
[Fonte: Portal da Educação Física]