Ultraprocessados: O Desafio de Saúde Pública que o Brasil Enfrenta
Estudo revela os impactos econômicos e de saúde associados ao consumo desses alimentos, destacando a urgência de estratégias eficazes de intervenção.
22/NOV
Recentes investigações
conduzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) trouxeram à tona preocupantes
dados sobre o consumo
de alimentos ultraprocessados no Brasil. Esses produtos, amplamente
presentes nas prateleiras dos supermercados, são submetidos a processos
industriais complexos e contêm ingredientes artificiais, como aditivos e
conservantes, que não encontramos em cozinhas domésticas.
Consequências para a Saúde e Economia
O estudo aponta que o Brasil desembolsa anualmente cerca de R$ 10,4 bilhões devido aos impactos negativos desses alimentos na saúde da população. Este valor engloba gastos diretos com tratamentos médicos no Sistema Único de Saúde (SUS), bem como custos relacionados à aposentadoria precoce e licenças médicas. Em 2019, por exemplo, o consumo de ultraprocessados foi responsável por aproximadamente 57 mil mortes prematuras, o que equivale a seis mortes por hora.
Doenças Associadas
Os ultraprocessados estão intimamente ligados ao aumento de doenças crônicas, como obesidade, diabetes tipo 2 e hipertensão arterial. Dados do Ministério da Saúde indicam que 10,2% dos adultos brasileiros relataram ter diabetes, 27,9% sofrem de hipertensão, e 24,3% enfrentam a obesidade.
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Referência: CNN Brasil. Consumo de produtos
ultraprocessados. Disponível em:
<https://www.cnnbrasil.com.br/saude/consumo-de-produtos-ultraprocessados-causa-6-mortes-por-hora-no-pais/>.
Acesso em: 22 nov. 2024.