Chegada da menopausa pode trazer riscos cardíacos. Saiba o porquê
Com o coração feminino não se brinca.
10/JUL
A despeito da interpretação sublime, vamos falar aqui sobre saúde. O coração das mulheres, realmente, necessita de maior atenção e o motivo é a menopausa.
O que tem uma coisa a ver com a outra?
Já vamos explicar...
É que, após os 40 anos delas, o risco de doenças cardiovasculares aumenta, porém, depois dos 50, quando as mulheres chegam à menopausa, esta possibilidade fica ainda mais real.
Dados do Hospital do Coração de São Paulo (HCor) revelam que há um aumento de 30% no número de casos de infarto e cirurgias cardíacas em mulheres nesse período.
Mas o que será que acontece no corpo feminino nesta época?
De novo, vamos te explicar direitinho...
Com a chegada da menopausa, o nível do hormônio estrogênio (um protetor e aliado do coração que estimula a dilatação dos vasos, facilitando o fluxo sanguíneo) diminui, aumentando, assim, o risco do desenvolvimento de algumas doenças.
É por isso que, quem tem menopausa precoce, também fica vulnerável a doenças cardiovasculares bem mais cedo (visto que os níveis de estrogênio começam a baixar antes).
Atualmente, 30% das pessoas que sofrem infarto são do sexo feminino e, a cada ano, elas estão mais expostas ao risco. No Brasil, mais de 200 mulheres morrem, vítimas de infarto. Por dia.
Assustador, não?
E não para por aí. Se somarmos problemas cardíacos e cerebrovasculares, como AVC, o número de mortes chega a ser seis vezes maior que as causadas por câncer de mama.
O que os médicos recomendam como proteção?
Fazer atividade física regular e evitar o estresse.
Ao passarmos por uma situação estressante, nosso cérebro estimula glândulas a secretar determinados hormônios (que aumentam a pressão arterial e a frequência cardíaca).
Quem vive sob estresse contínuo acaba passando por esse processo muitas vezes, o que pode desencadear eventos cardíacos mais graves.
Já a atividade física deixa os vasos mais dilatados, facilita o fluxo sanguíneo e ajuda a controlar o peso, a pressão arterial e a frequência cardíaca.
Atenção ao coração feminino!
[Fonte: drauziovarella.uol.com.br]