Ciência investiga proteína que produz efeitos semelhantes aos da atividade física
Veja só essa: pesquisadores da Universidade de Medicina de Michigan (EUA) descobriram uma proteína que – uma vez ingerida – oferece benefícios musculares bem similares aos resultantes da prática de exercícios físicos!
27/JAN
O nome é Sestrin e trata-se de uma classe de macromoléculas naturais que, ao que tudo indica, consegue imitar os efeitos da atividade física no corpo.
Já imaginou?
Vamos te explicar melhor...
Os testes – feitos em moscas e camundongos – revelaram resultados animadores no que tange ao combate à degradação muscular derivada de envelhecimento e demais causas.
Ao longo da verificação, os estudiosos perceberam que, no caso das moscas, por exemplo, as que não tinham recebido a dose de Sestrin – e não tinham sido submetidas a atividade física – não alcançaram nenhum progresso.
Em contrapartida, os insetos que receberam a proteína – e, igualmente, não foram estimulados para desempenho de movimento supervisionado – apresentaram habilidades fora do comum.
Comparados os resultados, surpresa! Como já deu para perceber, as cobaias que receberam Sestrin revelaram melhor resistência.
Já no caso dos roedores, a melhora observada não foi apenas no quesito resistência. A proteína coordenou atividades biológicas – como capacidade aeróbica, respiração e queima de gordura (normalmente associadas à prática de exercício) – desativando diferentes vias metabólicas.
Tá tudo muito bom, tá muito bem, mas, antes que você – criatura pouco afeita à ideia de exercitar-se – dê alguns pulos de alegria aí, face à real possibilidade de queimar calorias (e cuidar da saúde) sem precisar suar, muita calma nessa hora. Nada de empolgação desmedida e antes do tempo. Os suplementos à base de Sestrin estão looonge de chegar ao mercado, logo, às suas mãos.
É que, de acordo com o professor Jun Hee Lee, um dos responsáveis pela pesquisa, a molécula descoberta não é pequena, o que significa que o trabalho empenhado será grande. No entanto, ele garantiu que a equipe está empenhada em trabalhar para encontrar moduladores que resolvam a questão.
A partir disso, enquanto “o grande dia” não chega...já para a academia!
[Fonte: Olhar Digital]