Em um mundo cada vez mais digital e com profissões que exigem longas horas em frente ao computador, um alerta de saúde vem ganhando destaque: os riscos associados ao excesso de tempo sentado.
Estudos recentes apontam para uma série de problemas de saúde que podem ser desencadeados ou agravados por passar demasiado tempo nesta posição.
Entre os principais problemas identificados estão complicações na circulação sanguínea, fraqueza muscular e impactos significativos na saúde mental, como o aumento nos casos de depressão. A circulação sanguínea inadequada, causada pela permanência prolongada na posição sentada, pode levar a condições como trombose venosa profunda e varizes. Além disso, a falta de movimento compromete a força e a resistência muscular, especialmente nos membros inferiores e no core, que inclui os músculos abdominais e lombares.
A saúde mental também é afetada negativamente pelo sedentarismo. A conexão entre a inatividade física e a depressão tem sido cada vez mais observada em pesquisas na área. A falta de movimento reduz a liberação de endorfinas, neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar, contribuindo para o desenvolvimento ou agravamento de quadros depressivos.
Especialistas na área da saúde recomendam a adoção de práticas que possam minimizar esses riscos. Entre as sugestões estão a realização de pequenas pausas ativas durante o dia para caminhar ou realizar alongamentos, a utilização de mesas que permitam trabalhar em pé por períodos e a prática regular de exercícios físicos. A ideia é integrar o movimento à rotina diária, combatendo assim os efeitos negativos do excesso de tempo sentado.
A conscientização sobre os riscos associados ao comportamento sedentário é fundamental para a promoção de uma mudança efetiva nos hábitos diários, visando uma melhoria na qualidade de vida e na saúde a longo prazo.
Referência: "Os Impactos do Sedentarismo na Saúde: Uma Análise dos Riscos Associados ao Excesso de Tempo Sentado." Revista de Saúde Pública e Bem-Estar, 2023.