O aumento das temperaturas globais, fenômeno amplamente documentado e atribuído à mudança climática, pode estar contribuindo para o surgimento de doenças preocupantes, de acordo com especialistas em saúde e clima.
Segundo pesquisas recentes, o calor extremo pode aumentar a incidência de doenças cardiovasculares, respiratórias e até mesmo infecciosas. Além disso, a exposição prolongada ao calor intenso pode resultar em desidratação, insolação e outros problemas de saúde graves.
Doenças transmitidas por vetores, como a malária e a dengue, também podem se tornar mais comuns à medida que o calor intenso expande o alcance geográfico de mosquitos e outros insetos transmissores de doenças.
Além disso, o calor extremo pode agravar problemas de saúde mental. Estudos indicam que altas temperaturas podem aumentar a incidência de problemas de saúde mental, incluindo depressão e ansiedade.
Os especialistas alertam que é necessário mais pesquisa para entender completamente as implicações do aumento do calor intenso na saúde humana. No entanto, eles enfatizam a necessidade de tomar medidas para mitigar os efeitos do calor extremo, como melhorar o acesso à água potável, fornecer abrigo adequado e aumentar a conscientização sobre os riscos à saúde associados ao calor intenso.
O aumento do calor intenso é apenas um dos muitos impactos da mudança climática na saúde humana. A Organização Mundial da Saúde estima que a mudança climática causará 250.000 mortes adicionais por ano entre 2030 e 2050, devido a doenças como malária, desnutrição, diarreia e estresse por calor.
Referência:
World Health Organization. Climate change and health."