Hoje, 26 de julho, o Brasil celebra o Dia do Arqueólogo.
Desde já, expressamos nossas felicitações aos profissionais da área, mas,se você não é desse grupo, vamos te contar que é um mercado de atuação bastante crescente, viu?
Caso você esteja naquela fase da vida em que está decidindo qual caminho profissional vai seguir, saiba que é uma ótima opção.
Gilson Rambelli, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Arqueologia, conta que o trabalho “une o útil ao agradável”. Agradável para quem gosta de estudar História, desenvolvimento da cultura e das sociedades e bastante útil por oferecer ótimas oportunidades financeiras.
O (A) arqueólogo (a) é o (a) profissional que estuda a sociedade por meio da cultura material. “Se, depois de alguns anos, encontrarem um diário em que eu dizia que só comia chocolate suíço e tomava bebidas caras, isso pode ser desmentido, caso um estudo arqueológico mostre que na minha casa só havia restos de pão e água”, exemplifica Rambelli.
Uma portaria do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) estabelece – desde 2002 – que, junto aos estudos ambientais, toda obra realizada no Brasil precisa apresentar, também, uma análise de impacto arqueológico.
Para tal é preciso que um (a) profissional avalie as possibilidades de a região afetada contar com um sítio arqueológico e, se confirmada a hipótese, é necessária a realização de um trabalho de preservação do material histórico.
Rambelli conta que a portaria colocou a profissão em um patamar fundamental da sociedade e criou um novo mercado, viabilizando o surgimento de empresas especializadas em realizar os estudos, além de vagas no serviço público.
E, olha, financeiramente falando, o setor é bem atraente mesmo, viu? Em um concurso realizado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), para arqueólogos, seis anos atrás, eram 48 vagas para 40 horas semanais e salário de R$ 8,3 mil.
Nada mau, não?
Feliz Dia do (a) Arqueólogo (a)!
[Fonte: Portal Terra // Educação]