Já sabemos que no mundo em que vivemos existem muito mais fêmeas do que machos.
Talvez a novidade seja que, em geral, elas vivem mais do que eles (o que também já
sabíamos) por uma questão cromossômica.
Opa! Cromossomos?
Isso mesmo!
Pelo menos é o que afirma um grupo de pesquisadores australianos.
Sabe aquele papo de sexo forte ou frágil? De acordo com um estudo publicado, recentemente, pela revista científica "Biology Letters", o fato de fêmeas terem duas cópias do mesmo cromossomo está associado a uma vida útil mais longa, sugerindo que a segunda cópia ofereceria um tipo de efeito protetor.
Bom, vamos voltar às aulas de Biologia e te lembrar que todas as células contêm cromossomos que carregam longos fragmentos de DNA. Na maioria das espécies, os machos têm um cromossomo sexual menor que as fêmeas (eles têm um X e um Y, enquanto elas têm dois X).
Tá...e?
E que, de acordo com Zoe Xirocostas (coautora do estudo e pesquisadora da Universidade de New South Wales, na Austrália), “o sexo com o menor cromossomo realmente tende a morrer antes, em uma ampla gama de espécies".
Para chegar a esta conclusão, a equipe comparou dados sobre cromossomos sexuais e expectativa de vida em 229 espécies de animais, incluindo mamíferos, peixes e até insetos.
Viu aí?
Quaisquer que sejam as espécies, no reino dos mamíferos, as fêmeas tendem a viver mais do que os machos.
E, ok, pode ser porque – na espécie humana – elas vão muito mais ao médico (nem que seja só para consultas de rotina) do que eles (que, em geral, só aparecem nos consultórios quando “já estão morrendo”), maaasss, é fato, está provado que, de sexo frágil, as fêmeas não têm nada.
Cromossomicamente falando, o poder...da longevidade...é delas.
[Fonte: G1 // Bem Estar]