Você tem muita, mas muuuuita vontade de ter um cachorrinho para chamar de seu?
Fique sabendo que essa informação pode estar no seu DNA.
Pelo menos é o que diz uma nova pesquisa, realizada por pesquisadores britânicos e suecos.
O estudo – feito a partir de um cruzamento do banco de dados dos donos de pets e os registros de irmãos gêmeos, na Suécia – indicou que os genes dos indivíduos, ao que parece, respondem por mais da metade da diferença entre quem tem cachorros e quem não tem.
"Ficamos surpresos ao ver que a composição genética de uma pessoa parece ter uma influência significativa no fato de possuir um cachorro. Como tais, essas descobertas têm implicações importantes em vários campos diferentes relacionados à compreensão da interação cão-homem ao longo da história e nos tempos modernos”, disse Tove Fall, principal autora do estudo, em declaração.
O grupo não identificou – exatamente – qual parte dos genes é responsável pelo desejo de adotar um cachorro, mas acredita que os achados na pesquisa podem explicar, considerando a genética, os benefícios emocionais conferidos aos que adquirem um cão.
Você pode estar aí se perguntando por que o estudo foi feito com gêmeos. Já ouviu falar bastante desse método, não?
Pois é, a gente te explica.
Os gêmeos costumam ser objeto dos mais variados estudos porque, visto que os idênticos compartilham o genoma inteiro, tornam-se “objeto de pesquisa” perfeito para que seja possível conhecer as influências do ambiente e dos genes na biologia e no comportamento humano.
[Fonte: Revista Galileu]