Tomar vacina é, sim, fundamental para a saúde!

Você já deve ter ouvido por aí a respeito de um certo movimento antivacina, certo?

Nada mais perigoso!

O medo das vacinas – hoje espalhado pelas redes – começou lá em 1998, com um médico britânico, Andrew Wakefield, que jamais foi partidário da causa antivacina. Ele queria apenas, veja você, ficar rico vendendo um imunizante contra o sarampo.

Para conseguir seu intento, fraudou um trabalho científico e relacionou a vacina tríplice viral MMR – que protege frente a sarampo, rubéola e caxumba – com o autismo!

Pode uma coisa dessa?

Não pode, né?

Pois é, mas muita gente acreditou. E ainda acredita. Tanto que segue se recusando a vacinar suas crianças.

Para entender as terríveis consequências dessa desinformação, basta consultarmos a História.

No início do século 20, mundo afora, uma a cada cinco crianças morria de alguma doença infecciosa antes mesmo de completar cinco anos de idade. E aqui no Brasil, durante esse período, todos os anos eram registrados cerca de 100 mil casos de sarampo e 10 mil casos de poliomielite. Tal quadro causou incontáveis mortes em todo o país!

A situação mudou graças às ações de imunização e aos 45 anos de existência do Programa Nacional de Imunizações. Tais ações erradicaram a febre amarela urbana, a varíola, eliminaram a poliomielite, a rubéola e muitas outras, além de reduzirem drasticamente a circulação de outras doenças graves.

Não adianta querer contestar, vacinar é necessário!

A imunização é uma das mais importantes conquistas da saúde pública! Foi responsável, nos últimos dois séculos, por um aumento de cerca de 30 anos na expectativa de vida da população. 

Não se pode deixar que a falta de informação e as fake news joguem um véu de desconfiança sobre a arma mais poderosa de que dispomos contra doenças que são tão terríveis.

Sobre o médico Wakefield, quando a fraude foi descoberta, ele teve sua licença médica cassada e foi demitido do instituto onde atuava.

Outro dado para você avaliar aí: Massimiliano Fedriga, um político italiano, é - atualmente – uma das figuras mais atuantes na propagação do “movimento antivacina”. Muito bem, recentemente, ele foi internado em um hospital da região de Friuli-Venezia Giulia.

Com catapora.

Precisamos dizer mais alguma coisa?


[Fonte: www.megacurioso.com.br]