Bullying.
Quem – infelizmente – já não sofreu com isso?
O termo vem do inglês (bully = valentão) e faz referência a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos.
A ação – causadora de dor e angústia – tem por objetivo intimidar / agredir outra pessoa que não tem a possibilidade / capacidade de se defender e é, sempre, realizada dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
Temos ouvido falar cada vez mais da prática covarde e, pior, temos testemunhado, em larga e ampla escala, as consequências dela.
Com o advento da internet, o bullying passou a se manifestar – também –nesses espaços virtuais e os agressores (bullies) começaram a enxergar tal espaço como uma “terra sem lei”.
Pois é, mas – felizmente – não é bem assim, não.
A rede mundial de computadores conta – cada vez mais – com regulamentação legal e muito se engana quem acha que ofensa / ameaça postada e depois excluída some para sempre.
Não some. Com ajuda de especialistas em tecnologia é possível recuperar o conteúdo agressivo e o (a) autor (a) pode, sim, ser enquadrado (a) de acordo com os rigores da Lei.
Mas muito antes de pensarmos na pena aplicada a agressores é preciso que sejam identificadas formas de evitar que eles ajam e sigam reincidindo.
Não são poucos os casos referidos de instituições de ensino que, despreparadas para combater a prática do bullying, dão margem para que as agressões se tornem cada vez mais frequentes, o que causa situações constrangedoras, traumáticas e, em casos extremos, culminando no suicídio dos agredidos.
Em muitos casos, também, a vítima torna-se agressiva, não só em relação aos que causam o problema, mas, também, aos símbolos representantes da questão enfrentada (como o ambienteda escola, por exemplo).
Educadores e pais precisam estar – permanentemente – atentos. Muito atentos.
É interessante ter bem claro também que, ao contrário do que se pode pensar, os bullies não são pessoas com baixa autoestima. Pelo contrário. Agressores, geralmente, são os mais falantes e apresentam espírito de liderança.
Vale reforçar que um viés bem cruel dessa história é que os que atacam acreditam – piamente – que jamais serão punidos. É por isso que as agressões – que podem ser físicas, verbais, morais ou psicológicas e sexuais (seja pessoalmente ou pela internet) – seguem e, se não forem coibidas rápido e energicamente, acabam por ficar cada vez mais intensas.
Por isso, olho vivo com o bullying!
Ao menor sinal dele, providências precisam ser tomadas!
[Fonte: https://educador.brasilescola.uol.com.br]