– Você não cresce nunca? Quando vai amadurecer?
Taí uma pergunta que muita gente vai coçar a cabeça para responder.
Porque, realmente, não tem ideia de quando vai – de fato, apesar da idade óssea – agir como adulto.
Quanto conhecemos que se enquadram neste modelo, não?
Muitos!
Pois é, neurocientistas resolveram se debruçar sobre este assunto e foram pesquisar quando – afinal de contas – as pessoas se tornam, efetivamente, digamos, ajuizadas.
Após pesquisas, sabe o que eles descobriram? Que as pessoas só se tornam completamente adultas aos 30 anos!
Ufsss!!
Segundo os estudiosos, os tão falados 18 anos (que registram a maioridade de uma pessoa), apesar de – em muitos países – permitirem o voto, a aquisição de bebidas alcóolicas e de financiamento imobiliário, além de colocar a pessoa em situação de responsabilidade legal por seus atos, não significam que o cérebro humano já está pronto para as demandas da vida adulta.
Não?
Segundo Peter Jones, professor da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, não mesmo!
Como diríamos por aqui....eita!
Ainda de acordo com o pesquisador, que participa de um encontro de neurociências promovido pela Academia de Ciências Médicas de Oxford, no Reino Unido, aos 18 anos, o cérebro ainda está passando por mudanças que podem afetar o comportamento dos jovens, deixando-os, inclusive, mais propensos a desenvolver transtornos mentais.
Traduzindo para o bom português, Isso significa que...?
A idade em que cada um se torna adulto varia.
Mas que ótimo, não?
Só que não.
"É uma transição bem sutil que ocorre ao longo de três décadas", explicou o cientista.
Utilizando de um certo lirismo para abordar o assunto e, assim, torná-lo menos insólito, Jones disse que considera que o sistema como um todo está se adaptando, já que as pessoas têm uma dificuldade de conviver com lagartas se transformando em borboletas.
Uma lagarta que leva 30 anos para se transformar em borboleta?
Pois é...isso mesmo!
"Não existe uma infância e depois uma vida adulta. As pessoas estão trilhando um caminho, estão em uma trajetória", finalizou o cientista.
Haja paciência para aguardar três décadas e, só então, poder conversar – com determinados indivíduos – de adulto para adulto, não?
[Fonte: G1 // Ciência e Saúde]