O que você acharia de poder tirar férias ilimitadas, tranquilamente, sem o tradicional limite de 30 dias por ano, e, melhor, com a total anuência da empresa em que trabalha?
– Uau! – você comemorou alto aí.
Pois fique sabendo que não se trata de devaneio. Existe, no exterior (especialmente nos EUA e no Reino Unido) uma tendência, crescente, nesse sentido. São muitas as companhias que já oferecem tal benesse a seus funcionários.
Mas...genteeeee...férias ilimitadas?
Pois é, ilimitadas...e pagas!
A regalia é cada vez mais comum entre empresas de tecnologia que têm lançado mão dela para atrair e reter funcionários. No Reino Unido, especificamente, há, inclusive, sites de recrutamento profissional que já contam com número exponencial de empresas que aderiram à prática.
A novidade cresce, a olhos vistos, sustentada por dois pilares: aumento de produtividade e empoderamento (ou autonomia).
Mas será que funciona bem esse negócio de o funcionário sair de férias por quanto tempo desejar?
Na teoria – como resultado de (ou prêmio para) confiança e responsabilidade – até que sim, é a plenitude. Maaass, na prática, as coisas têm sido um pouco diferentes.
É que, mesmo diante da inacreditável liberdade do “volte quando quiser e / ou estiver totalmente descansado (a)”, há quem não tenha gostado da ideia, nem se adaptado a ela.
Motivo? A falta de limite, potencial deflagrador de insegurança e aflição.
Eita! Mas quem, em sã consciência, recusa férias ilimitadas, gente?
Explicamos: com o compromisso de cumprir prazos e entregar aos outros (chefes ou colegas) as coisas que vinham / estão fazendo, colaboradores que gozam do referido incentivo vem deixando de enxergar as férias ilimitadas como vantagem e passando a vê-las como um problema.
Curioso como o ser humano precisa, mesmo, de limites (até nas férias!), não? Quando não os tem é capaz de pedi-los para não perder o rumo.
E você, conta aqui para a gente, daria conta – numa boa – de férias ilimitadas...e pagas? Ou torceria o nariz para tal possibilidade?
[Fonte: UOL Notícias // Ciência e Saúde]