Micro-organismos.
Todos nós temos trilhões deles em nosso trato intestinal, sabia?
Nem adianta fazer careta, você também tem, sim senhor (a)!
Só 10% a 20% deles são iguais a de outras pessoas e este “ambiente muito particular” – adivinha? – influencia, diretamente, na sua saúde, no seu apetite, peso e até no seu humor.
Ééé, queridão (ona), aquela irritação (ou tristeza) sem sentido que aparece aí de vez em quando, a balança que – definitivamente – não quer ficar de bem com você e aquela vontade louca de comer como se não houvesse amanhã estão intimamente ligados à regularidade com que você visita o banheiro para, digamos, o...momento-número 2.
Urrghsss...
Mas como é que podemos tratar bem desse microbioma particular de cada um de nós?
Ué...o primeiríssimo item a considerar é manter uma dieta saudável.
Nem adianta torcer o nariz para a ideia, não tem muito jeito.
Pesquisas já revelaram a existência de relações entre a dieta ocidental – tipicamente rica em gordura animal e proteína e pobre em fibras – com o aumento da produção de compostos causadores de câncer e inflamação. Por outro lado, a dieta mediterrânea – rica em fibras e com pouca carne vermelha – foi ligada ao aumento dos níveis de ácidos graxos fecais de cadeia curta, que tem efeitos antiinflamatórios e melhoram o sistema imunológico.
Agora, a notícia mais impactante em relação a este assunto já esteve no noticiário recentemente...
A fim de entenderem como o intestino pode ser usado para tratar doenças, cientistas estão lançando mão de tratamentos, digamos, curiosos. O mais novo deles diz respeito ao...transplante de microbiota fecal.
Hein?
Isso mesmo que você leu. Falando o português claro, transplante de...cocô.
No procedimento, a microbiota de uma pessoa saudável é colocada no intestino de uma paciente com problemas. O método almeja tratar bactérias intestinais resistentes aos antibióticos que podem infectar o intestino e causar diarreia.
É bem verdade – dizem os cientistas – que ainda não existem evidências conclusivas sobre o referido processo, maaass, já se sabe que o “repovoamento” do microbioma intestinal ajuda no trato de moléstias.
Viu aí como o que você come interfere – efetivamente – na sua saúde?
Se alimente direitinho!
Não vai querer passar pelo tal transplante, vai?
Ahhh...e, por último, tem mais uma informação interessante que precisamos te passar.
Sabia que o cérebro e o intestino têm um sistema de comunicação que é fortíssimo? Ele é chamado eixo intestino-cérebro e nos mostra que os dois órgãos são essenciais um para o outro.
Verdade!
Pesquisas já revelaram que – sem o microbioma intestinal – o desenvolvimento do cérebro, veja você, é anormal!
Pronto, está dada a nossa contribuição para que você passe o resto do dia pensando neste importantíssimo tema...nauseabundo (fala sério, bonita esta palavra, não?).
[Fonte: UOL // Ciência e Saúde]