20 de julho de 1969. O homem pisou, pela primeira vez, na Lua. O mundo inteiro acompanhou pela televisão. Ou será que foi só “um circo muito bem montado” com recursos de estúdio de TV? Tem muita gente que acha que o maior feito da Humanidade no século XX não passou de um grande engodo para impressionar multidões e capitalizar em cima do acontecido.
E aquela história que circulou por aí dando conta de que, de dentro de uma pizzaria – em Washington – Hillary Clinton comandava uma rede global de tráfico de crianças? Foram muitos também os que acreditaram e replicaram a história.
Exemplos claros de fake news?
Obviamente.
Mas por que será que tantos são os que acreditam nessas histórias absurdas?
Estamos falando do que conhecemos por teorias da conspiração.
Elas não constituem fenômeno novo, habitam os bastidores da Humanidade há, pelo menos, 100 anos.
O cenário em que elas se multiplicam não está restrito ao território dos Estados Unidos. Pesquisa realizada pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, revelou que, quando o assunto é teoria da conspiração, muitos britânicos acreditam – piamente – em opções que vão desde a existência de um grupo secreto que controla eventos mundiais até o efetivo contato entre terráqueos e seres extraterrestres.
Para entender a origem do fenômeno da teoria da conspiração, psicólogos explicam que somos especialmente eficientes para reconhecer padrões e regularidades, porém, às vezes, exageramos nisso e passamos a ver sentido e significado onde e quando, realmente, não há.
E você, hein?
Qual a sua teoria da conspiração “de estimação”?
Nem vem, pode contar, a gente sabe que você acredita em uma!
[Fonte: G1 // Ciência e Saúde]