Já é de amplo conhecimento que a sociedade atual trabalha arduamente para conseguir combater o acúmulo do plástico no mundo. O maior problema enfrentado é a falta de
substitutos à altura.
Não se pode negar que por ser de fácil manipulação e ter custo baixo, o plástico acabou por ser usado para a fabricação de inúmeros produtos.
Pois é, mas este mesmo plástico tem matado a vida marinha por aí, vitimando tartarugas e aves marinhas, por exemplo, que, achando se tratar de alimento ingerem o plástico
descartado de forma errada pelo ser humano e terminam mortos por asfixia.
Os cientistas têm trabalhado arduamente no desenvolvimento de tecnologias que conservem as mesmas características, mas que viabilizem descarte que promova menos
impacto ao meio ambiente.
Um desses experimentos leva a assinatura de Eugene Chen, professor da Universidade do Colorado, integrante de uma equipe de pesquisa americana que conseguiu
desenvolver polímero sem químicos tóxicos, com as mesmas características do plástico tradicional (durabilidade, força e resistência ao calor). Um dos pontos mais positivos
apresentados foi a possibilidade de o material desenvolvido ser reutilizado inúmeras vezes.
Chen, que apresentou o material na revista Science, mostrou-se animado com o trabalho desenvolvido. Em declaração ele disse que “em princípio, os polímeros podem ser
quimicamente reciclados e reutilizados infinitamente. Ainda temos trabalho pela frente, mas é nosso sonho ver essa tecnologia de polímero quimicamente reciclável se
materializar no mercado”.
Mas tem novidade no Brasil também, viu?
Pesquisadores da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Ribeirão Preto têm se dedicado a encontrar substitutos para o plástico, feitos com outras matérias-primas.
Quais seriam elas?
Vamos dar uma dica: são abundantes no Brasil!
Nem desconfia?
Vamos lá: milho e a mandioca!
Isso mesmo!
Quem diria! O milho contém uma proteína chamada zeína, que tem alta capacidade de polimerização e, justamente por isso, pode ser utilizada na produção de plástico
biodegradável. E mandioca também apresenta um enorme potencial!
As pesquisas, claro, estão em fase inicial, mas uma grande vantagem do produto – quando este estiver no mercado – é a de que ele será...comestível!
Olha que magnífico? Você toma o seu suco no canudo de plástico biodegradável, feito a partir do milho ou da mandioca e...depois...pode comê-lo!
Já imaginou que ótimo seria?
Vamos torcer!
O meio ambiente também agradece, de antemão.
[Fonte: https://imprensapublica.com.br]