“Seu cérebro é como um jardim”.
Ih, se você se deparasse com uma mensagem dessa, o que pensaria?
Já imaginaria plantinhas crescendo no lugar dos seus cabelos?
Calma, não estamos malucos. Nem você vai ficar quando entender que é muito bom “ter um jardim do lado de dentro da cabeça”.
Especialistas em liderança empresarial divulgaram – recentemente, em uma revista de grande expressão no ramo dos negócios – um texto que explica como o cérebro funciona na hora de aprender novas coisas.
O conteúdo dá conta de que, quanto mais utilizamos um circuito neural, mais forte ele fica.
Sabe aquela antiiiga história de que a prática leva à perfeição?
Pois é.
É por isso que conseguimos tocar um acorde no violão – ou chutar uma bola de futebol – muuuito melhor depois de repetirmos o movimento milhares de vezes.
A matéria escrita por Judah Pollack e Olivia Fox Cabane ainda trouxe que o cérebro humano conta com um botão de “delete” que pode (e deve!) ser usado para que possamos nos livrar de conexões neurais antigas e desnecessárias e, assim, substituí-las por outras, novas e fortalecidas.
É aí que entra o jardim que citamos lá no começo.
A dupla autora do artigo afirma que nosso cérebro é como um horto. Só que no tal “terreno”, no lugar das flores, crescem conexões entre os neurônios. E um grupo de células chamado “neuróglias” funciona como o jardineiro. Ao mesmo tempo em que elas usam adubo para fortalecer o crescimento de certas plantas, também removem as ervas daninhas para deixar o solo mais fértil.
Mas como é que tal “relva nociva” – obsoleta e irrelevante – é localizada para remoção e posterior abertura de espaço útil no cérebro?
Aí é que está...
O que a Ciência já sabe é que as conexões que usamos pouco são marcadas por uma proteína chamada C1q. As micróglias detectam essa marca e destroem a sinapse, abrindo espaço físico em nosso cérebro para construir novas conexões.
Interessante, não?
Só faltou dizer como é que podemos fazer a tal limpeza do que não é mais usado pelo cérebro.
Dormindo!
Quando aprendemos coisas novas é durante o sono que o cérebro fortalece o desenvolvimento dessas conexões.
Traduzindo: enquanto você sonha com ovelhinhas pulando cercas (ou que ganhou do Papai Noel uma viagem de férias para as Ilhas Gregas), seu cérebro poda várias conexões desnecessárias e constrói vias mais eficientes.
É por isso que quando você dorme bem acorda pensando com maior clareza.
Viu só como dormir é super importante para a sua saúde como um todo?
Durma! Seu cérebro agradece.
[Fonte: www.elhombre.com.br]