Nos tempos em que vivemos atualmente, de índices estratosféricos de desemprego, será que convém – ou é aceitável – tentar elevar proposta salarial durante entrevista de emprego?
A resposta dos especialistas em negociação: sim!
Posto que um (a) determinado (a) profissional foi selecionado (a) – a partir dos currículos recebidos pela companhia – quando ele (a) e o (a) representante da empresa sentam-se frente à frente, os poderes para a negociação de salário, automaticamente, se equilibram.
Tá, mas e antes de chegar a este ponto...é recomendável se preparar para a negociação salarial?
Recomendável não, é crucial!
O (A) candidato (a) à vaga deve preparar uma lista com tudo o que for mais interessante naquela possibilidade.
E o que vem a ser este “tudo”?
Pode-se destacar qualidade de vida, pacote de remuneração, possibilidade de crescimento na carreira, estabilidade e flexibilidade.
Com tudo isso em mente, os interesses do (a) candidato (a) ficam mais claros, o que ajuda na estruturação do raciocínio na hora da entrevista, assim como no empenho de atenção na defesa dos pontos relevantes.
Ah, mas têm umas coisas que pode atrapalhar na “hora H”, viu?
Exemplos?
Frases triviais como “estou louco (a) para voltar ao mercado”, “faria o que fosse preciso” ou “era mal remunerado (a) na minha posição anterior”.
Tais colocações têm poder efetivo de enfraquecer a posição do (a) profissional na negociação, já que todas sinalizam que o (a) interessado (a) aceitaria qualquer tipo de proposta.
Ah, outra coisa importante, viu?
É bem comum que empresas convidem profissionais para agendamento de entrevista por e-mail.
Ainda que a conversa flua virtualmente, não é nada recomendável que se use esse canal para perguntar se a empregadora está aberta à negociação salarial.
[Fonte: Portal iG // Brasil Econômico]