O remédio que os diabéticos vêm esperando há tempos está perto de ser disponibilizado no mundo: pesquisadores testam a insulina em cápsula

Diabetes.

Por definição, moléstia caracterizada pela elevação da glicose no sangue, que pode ser deflagrada por defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina (produzido – no pâncreas – pelas chamadas células beta). 

De acordo com dados governamentais, entre 2006 e 2016, o número de brasileiros com diabetes aumentou 61,8%. Isso significa que a doença – que atingia 5,5% da população – hoje acomete 8,9% de nossos conterrâneos.

É um quadro alarmante.

Pois é, mas um trabalho desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos EUA, pode estar bem perto de revolucionar a vida não só do estrato a que nos referimos, no Brasil, como também promover maior bem-estar para 425 milhões de diabéticos no mundo.

Qual foi a descoberta?

Insulina em cápsula.

Para quem tem o tipo 1 do diabetes — autoimune, em que o pâncreas não produz insulina, o hormônio crucial para regular os níveis de açúcar no sangue —, a única opção é injetar a substância em sua forma sintética sob a pele até quatro vezes por dia.

Para os cerca de 90% da população com o tipo 2 — em que o corpo não produz insulina suficiente ou não responde ao hormônio como deveria —, as injeções também podem ser necessárias.

Neste contexto, a possível chegada de uma pílula que libertará os diabéticos das injeções é vista como uma incrível conquista, a que vem sendo perseguida desde 1921.

[Fonte: Veja.com]