Se alguém te perguntasse o que é Esclerose Múltipla, o que você diria?
Nós te ajudamos com a resposta!
Trata-se de uma doença crônico-degenerativa e autoimune, caracterizada por lesões no sistema nervoso central, que acomete – predominantemente – mulheres com idade entre 20 e 40 anos e interfere na capacidade do cérebro (e da medula espinhal) de controlar funções como caminhar, enxergar e urinar.
Quais são os sintomas?
A gente também te conta.
Podem ser identificados problemas de bexiga / intestinais, alterações fonoaudiológicas, fadiga e perda da força muscular, transtornos cognitivos / emocionais, transtornos visuais, problemas de equilíbrio / coordenação, espasticidade e disfunções sexuais.
Como, no início, os sinais são imperceptíveis pode ocorrer demora de diagnóstico, o que contribui para maior dificuldade no tratamento.
Falando em recurso terapêutico, embora as pesquisas estejam avançando a cada dia e novas estratégias tenham sido experimentadas no campo da Medicina, é preciso deixar claro que – até o momento – a EM não tem cura.
Mas a boa notícia é que existem ferramentas eficientes que contribuem para uma melhora na qualidade de vida dos pacientes portadores da doença.
Um desses recursos é a prática da atividade física.
Exercícios físicos regulares podem – efetivamente – proporcionar melhora da capacidade aeróbia, da força muscular, da coordenação motora, da flexibilidade e do equilíbrio de pessoas que convivem com a EM.
Além disso, ainda contribuem para a redução do sedentarismo e evitam a depressão.
É preciso ressaltar, porém, que ao prescrever os exercícios para quem tem esclerose múltipla, o (a) professor (a) de Educação Física deve considerar – especialmente – a individualidade biológica e o quadro clínico.
É importantíssimo não perder de vista que é preciso ter contato – direto e permanente – com o médico e com a equipe multidisciplinar que atende o (a) aluno (a).
Só assim, o resultado será benéfico.
[Fonte: Portal da Educação Física]