Você, certamente, conhece alguém que – depois de muito prometer e não cumprir – resolveu pegar firme na dieta.
Ocorre que, como muitos que vimos por aí, este alguém decidiu perder peso por conta própria, sem orientação de um (a) nutricionista.
Isso está certo?
Claro que não.
Existem chances de dar errado?
Globais.
Maasss, vamos considerar a iniciativa mesmo assim.
Como primeira medida, a pessoa em guerra contra a balança vai eliminar da dieta cotidiana alguns itens que ela julga responsáveis pelos quilos a mais.
E aí – surpresa boa! – as roupas começam a ficar ligeiramente largas e o peso diminui.
- Beleeezaa, resolvi meu problema e nem precisei ir ao médico! – ufan-se o (a) aprendiz de nutricionista.
Ledo engano.
A pergunta é: tudo bem, com o corte abrupto de determinados alimentos, o peso – de fato – regrediu, maass, por quanto tempo a pessoa conseguirá manter a disciplina, sem “furar” a dieta?
Lembremos que dieta eficiente é aquela que se consegue levar adiante sem sofrimento. E quem é apaixonado por comida (ou pelo ato de comer, como queira) sabe o quão difícil é abrir mão de um dos maiores prazeres da vida.
Dito isso, será que neste “emagrecer sem sofrimento” cabe a abertura de exceções em momentos meio que de “auto premiação” que servem de estímulo para ir adiante com o projeto?
De acordo com Susan Pierce Thompson – professora do núcleo de Ciências Cognitivas na Universidade de Rochester, especialista em Psicologia da Alimentação e fundadora do Bright Line Eating (que ajuda pessoas do mundo todo a perder peso) – abrir exceção é um erro básico no processo de emagrecimento.
Segundo a pesquisadora, as famosas “escapadas” da dieta são traiçoeiras, já que podem intensificar o desejo de querer repetir o processo. “Não dá para generalizar, mas muitas pessoas com dificuldade de emagrecer são suscetíveis ao poder viciante de alguns alimentos. Abrir exceções pode ser um caminho sem volta”, disse ela.
Bom...polêmica no ar...
E você, o que acha?
Vale abrir exceção na dieta de vez em quando ou não?
[Fonte: Exame.com]