Colonoscopia.
Mas que palavrão é esse?
Trata-se de um exame importantíssimo – desenvolvido por japoneses – que substituiu as antigas radiografias contrastadas (até 40 anos atrás o único meio de estudar as doenças do intestino grosso).
Atualmente, a colonoscopia constitui recurso fundamental para diagnóstico precoce, por exemplo, de doenças inflamatórias (como a retocolite ulcerativa ou moléstia de Crohn), de colite isquêmica (sofrimento de mucosa por circulação deficiente, mais comum em idosos) e das chamadas microcolites.
Outras indicações para o procedimento são ressecções de tumores benignos volumosos, interrupção de hemorragias decorrentes de algumas doenças especificas (como angiodisplasia e moléstia diverticular), colocação de stents para tumores obstrutivos, retirada de corpos estranhos do reto e sigmoide, bem como tratamento da chamada síndrome de Ogilvie (dilatação do cólon direito que ocorre mais comumente após cirurgias ortopédicas da região do quadril).
Em situações nas quais existem maiores chances de desenvolvimento de câncer colorretal são indicadas as colonoscopias programadas (que devem ser realizadas periodicamente), chamadas também de “rastreadoras”.
As colonoscopias de rastreamento também são indicadas para indivíduos que – com mais de 45/50 anos – estão mais propensos à incidência de câncer colorretal.
E a recomendação médica é a de que, caso o problema não seja hereditário, o exame seja repetido a cada 5/10 anos, de preferência, até os 80 anos de idade.
[Fonte: Veja.com]